segunda-feira, 1 de junho de 2015

Leituras com a Sophia, o Fhilos e o Ócio


Para os Pais:

A ÁRVORE
A árvore, conto de Sophia de Mello Breyner Andresen, surgiu, como a autora nos diz, do seu “primeiro encontro com o Oriente”, leva-nos para uma ilha do Japão, real ou imaginário, coisa que neste conto, em qualquer outro conto ou no “agora”, não interessa muito! Pelo conto ficamos a saber que as ilhas podem ser ou muito grandes ou muito pequenas, que as árvores podem crescer e tapar as ilhas, que as pessoas têm dificuldade em resolver problemas, que as soluções para os problemas nos podem fazer sofrer e …

Lista de livros (alguns incluídos no PNL, ensino básico) a propor para leitura nas próximas semanas:

segunda, 8 de junho - “Os Piratas” , Manuel António Pina

segunda 15 de junho - “Como se faz Cor-de-laranja”, António Torrado

segunda 22 de junho - “A Ilíada”, Homero, adaptado em prosa por João de Barros

segunda 29 de junho - “A Amarguinha”, Tiago Rebelo

segunda 6 de Julho - “A Odisseia”, Homero, adaptado em prosa por João de Barros

Para as Crianças:

Bem, precisamos da vossa colaboração, principalmente a Sophia.
Sim, ela tem o amigo Fhilos e o seu gato Ócio. Mas o Ócio é aquele tipo de gato que está sempre cheio de opiniões que deixam a Sophia desesperada, ela bem lhe diz para a deixar em paz porque gato é gato, mas o Ócio considera-se capaz de conjecturar, então olha com muita atenção para a Sophia e esta começa a duvidar da sua condição de mero gato e olha-o como GATO, quer dizer como dúvida ambulante, que é o sobrenome que lhe dá!
Claro que a Sophia talvez seja responsável por estas espertezas do Ócio, porque fala ela com ele?

E é isto que tem acontecido nos últimos dias, … a Sophia a ter de preparar a apresentação final de um livro que tivesse lido, a professora de Português a dizer umas coisas e a miúda, que até sabe umas coisas, cheia de confusões naquela cabeça … será a madeira da árvore... será o poema?
Bem que o Fhilos podia ajudar, só o deixam lá em casa … afinal quando é que cresce e tem de fazer as mesmas tarefas que ela? Mas a quem tem só sete anos ainda não pedem uma interpretação do livro, uma interpretação …!

Pronto é este o problema, afinal que história é esta, a da “Árvore”?
O que diz? Não, não o que diz quando lemos, mas o que quer dizer?
Tanta conversa só porque uma árvore cresceu?
Fala de discussão de reuniões, mas será que precisamos mesmo de nos reunir para resolver problemas?
Porque é que temos de fazer as coisas combinando? Não podemos resolver ouvindo só uma pessoa?
E porque foi importante distribuir a madeira por todas as casas da ilha?
Mas o que deixa a Sophia perturbada é quando a mãe lhe fala da “alma” da árvore, o que querem os adultos dizer quando falam da alma das coisas?
Vozes que cantam dentro das guitarras, nas do Japão e nas de Lisboa?
A memória pode ser um poema?
Os poemas juntam as pessoas?

Por favor, os que já leram o poema podem dar uma ajuda à Sophia? Comentem ou enviem uma mensagem privada para aqui.


Os que ainda não leram … têm de ler, só depois podem ajudar.



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