segunda-feira, 31 de agosto de 2015

O mistério da estrada de Sintra, Eça de Queiroz - orientador de leitura





- Qual a identidade do cadáver, presente na primeira parte do livro?
- Quem eram os mascarados?
- Quem era A.M.C.?
- De quem era o cabelo louro que o doutor encontrou junto da cama?
- Quantas cartas recebeu o redactor do Diário de Notícias em Julho de 1870 relativas a este mistério?
- O “mascarado mais alto” visitava recorrentemente uma casa em Lisboa, de quem era essa casa?
- Em que circunstâncias conhece o “inglês”?
- Quem era Carmem?
- Em que circunstâncias a condessa diz: “Rytmel, voltemos para malta.”?
- Quem tentou matar Rytmel em Malta?
- Quando morre Carmem?
- Porque diz a condessa para A.M.C. :”Quer prender-me? Aqui me tem. Leve-me.”?
- Que disse Rytmel à condessa antes de beber do copo com água e ópio?
- Qual o destino da condessa de W.?

Limpezas e arrumações




Limpezas e arrumações! De volta ao trabalho e à escola …
Sophia e Fhilos sempre adoraram entrar na biblioteca da avó, mas limpezas e arrumações!
  • Ora vamos lá miúdos! Prevenir o ataque dos bichos prata que gostam mais de livros do que nós! Disse a Avó. 

  • Bichos de prata” ? Que mais coisas existem na tua biblioteca Avó? Gostam mais de livros do que nós!? Porquê? Perguntou Fhilos.

  • Livros e colecções, um sofá de orelhas de que gosto muito, mas o que quero é catalogar os meus livros, agrupá-los e saber com facilidade onde estão. Enquanto falava a Avó ia retirando livros, passava o espanador e punha-os de lado.
  • Olhem vêem este? “O mistério da estrada de Sintra”, já nem sabia se o tinha, é um dos meus queirosianos …
  • Queirosianos …? Se fosse só Fhilos que não sabia “coisas” … pensava Sophia.
  • Queirosiano, de Eça de Queiróz, escritor português, da segunda metade do século XIX.
  • Isso foi há imenso! Disseram em coro Sophia e Fhilos.
  • Não há nenhum problema, então e a Ilíada e Odisseia de Homero, escritas muitos séculos antes de Cristo! Este “Mistério da estrada de Sintra” é bem giro, parece um policial, há uns mascarados e um cadáver, tudo começa perto de Cacém, mas depois vai até Malta, linda aquela ilha … tenho de lá voltar. Disse pensativa.
  • Vou voltar a ler este “mistério”, Fhilos, separa este livro, coloca ali na mesa junto do sofá.

Mistério ...


segunda-feira, 24 de agosto de 2015

O que significa proibir?


Orientador de leitura - Histórias em ponto de contar, António Torrado e Maria Alberta Menéres escreveram, sobre desenhos de Amadeo de Souza-Cardoso




«“Sobre desenhos de ...” Quem seria este senhor? António Torrado e Maria Aberta Menéres eu sei, já li coisas escritas por eles … Mas Amadeo de Souza-Cardoso …?»

Sophia tinha descoberto este livro no dia em que estiveram com a Avó no CAM, Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, foram passear no jardim e ver os gansos do Nilo, sim, do Nilo, mas isso é outra história... Depois almoçaram no self-service, muito giro escolher quatro ou seis tipos de alimentos diferentes, o prato ficou lindo com massas, “peixinhos da horta”, um queijinho e esparregado … bolinhas de esparregado... Bem depois de almoçarem descobriram o balcão da livraria e Fhilos reparou na capa do livro … pintas e preto e branco, o veado e o cão tinham pintas, os cavalos eram muito elegantes, as pessoas desenhadas de forma diferente … Compraram o livro, Fhilos está a desenhar animais e Sophia a tentar saber quem foi este pintor...e, claro, a ler!

As questões de Sophia:

  • Qual o significado dos seguintes versos: “bordas a meu lado da orla do dia à bainha da noite”? 
  • Porque se dividem os reinos?
  • Porque não gostam as pessoas de dividir aquilo de que gostam com os outros?
  • O que significa proibir?
  • Quem pode proibir?
  • Os países podem mandar construir muralhas à sua roda?
  • É possível obedecer sempre?
  • Os sonhos correm connosco?
  • Quando é a hora do fechar dos sonhos?

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Fhilos e a "Maior flor do mundo" de José Saramago


A maior flor do mundo, de José Saramago - orientador de leitura


A Maior Flor do Mundo de José Saramago


- De que pede desculpa o autor do texto?
- Quando foi o tempo dos contos de fadas e princesas encantadas?
- O que devemos fazer quando nos textos aparecem palavras desconhecidas?
- De onde sai o menino na primeira página?
- O que acontece se não podermos escolher?
- O que escolheu o menino?
- Onde resolveu cortar a direito?
- Por onde passou?
- O que viu o menino no cimo da colina?
- A que rio foi o menino buscar água?
- Quantas viagens fez o menino ao rio para levar água à flor?
- Sabes quantas coisas são cem mil?
- Porque adormeceu o menino debaixo da flor?
- O que resguardou o menino do fresco da tarde?
- O que significa fazer uma coisa muito maior do que o seu tamanho?
- Já fizeste alguma coisa maior do que o teu tamanho?

Queres ajudar na resposta a estas questões? Envia para aqui ou aqui

Fhilos


 
Trapalhadas de Fhilos

- Eu sei que o tempo das fadas e das princesas também tem cavaleiros, são eles que dão flores às princesas, ou sapatos, acho eu! Não achas Ócio? - Ócio? Onde estás? O meu cavaleiro vai defender a princesa do malvado que não regou as flores, ou do gato que bebeu a água … zás, zás e zás … isto não presta para espada! Porque precisam as flores de água? Podem beber sozinhas se estiverem na jarra … vou apanhá-las todas … zás … zás ….
- O que está acontecer no jardim? As minhas flores!! Fhilos, mas que asneira estás a fazer? Estragaste quase todas as flores!
- Então … as flores são para as princesas e para a jarra, aí não têm sede e o menino não fica cansado!




segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Adamastor existe?


Aquilo que os olhos vêem ou o Adamastor, Manuel António Pina, orientador de leitura

Aquilo que os olhos vêem ...

Os olhos de Sophia afundavam no Oceano … !
Não! Não é o que podem estar a pensar! Desculpem se vos assustei, mas Sophia estava lentamente a adormecer olhando o Oceano, lindo, manso, verde-azul ... só uma ligeira brisa quebrava a sua superfície … Onde estaria Adamastor? No quase sonho de Sophia, estaria sossegadamente no azul profundo sem dor e sem mágoas de Tétis …

- Hã? Ai! Ui! Fhiloooooooos! Não tem graça! Por isso estavas tão sossegado, achas que és o Adamastor para me atirares água?
- Quem?
- Nem penses que te vou responder, estava quase a descobrir!!!!!!!!!!!!!!! Até ia ver a Tétis, assim ele já não precisava de mais ninguém!!!!!!!!!!!!

Agosto na praia … Onde estaria Adamastor?

- Como se media o tempo a bordo das caravelas e naus portuguesas de quinhentos?
- Como se calculava a localização das caravelas e das naus portuguesas de quinhentos?
- Qual o significado do nome Adamastor, a partir da etimologia grega?
- Como se podem saber coisas que não sabemos?
- Existe alguma relação entre ver e conhecer?
- A dúvida pode estimular o conhecimento?
- “Sempre haverá muitas sabedorias por saber”?
- É possível perdermo-nos no tempo?
- Tudo tem uma causa natural, ainda que a desconheçamos?
- Podemos descobrir a causa de todas as coisas?
- Os nossos sentidos enganam-nos?
- Posso ou devo duvidar da informação que me chega através dos sentidos? Porquê?
- Como posso saber que o que vejo, ouço, ou sinto não é verdadeiro?
- Que podemos verdadeiramente saber?
- Os sonhos podem ser verdadeiros?
- Qual o significado do vocábulo “verdade”?
- O que aconteceu a Manuel?
- Existem limites ao conhecimento humano?

Podes ajudar a encontrar respostas para estas questões?
Diz-nos o que pensas e envia para aqui

Obrigada!

Sophia e o Adamastor



Os olhos de Sophia afundavam no Oceano … !

Não! Não é o que podem estar a pensar!
Desculpem se vos assustei!

Sophia estava lentamente a adormecer ... olhando o Oceano, lindo, manso, verde-azul ... só uma ligeira brisa quebrava a sua superfície …
Onde estaria Adamastor?
No quase sonho de Sophia, estaria sossegadamente no azul profundo, sem dor e sem mágoas de Tétis …

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Fernão Veloso e Monçaide ...

Fernão Veloso e Monçaide ... quem eram estes dois?
O que fizeram e como ajudaram Vasco da Gama? 


Chegar à Índia ...


Os Lusíadas para gente nova, Vasco Graça Moura, orientador de leitura




Os Lusíadas para gente nova, Vasco Graça Moura

Sophia sabia, todos na família já lhe tinham dito, que teria de ler “Os Lusíadas” de Luís Vaz de Camões. A avó tinha dito que era o livro dos portugueses, o pai que era uma chatice e a mãe que tinha uma linguagem diferente! Estava num dia de Julho com a avó na livraria, que lá tinha ido buscar um livro encomendado, quando em cima da bancada viu “Os Lusíadas para gente nova”.
- Avó, quantos Lusíadas existem, há um para velhotes e outro para mais novos?
- Não Sophia, que disparate!
- Mas está um aqui que diz que é para gente nova …!
- Ora deixa lá ver essa novidade … ah … já percebi, é uma espécie de adaptação que fez um grande escritor e poeta português, morreu no ano passado, não gostava do acordo ortográfico e muito bem!
- Sim, sim … Disse a senhora da livraria. Olhe que se tem vendido bem, é indicado pelo PNL!
- O que é o PNL? Perguntou Sophia.
- Vês este símbolo? Quer dizer Plano Nacional de Leitura, os pais e os professores podem escolher e indicar livros para os jovens lerem a partir desta lista.
- Está na altura de leres Os Lusíadas, vou levar, disse a avó.

E foi assim que Sophia sem quase dar por isso começou a pensar na vida de Fernão Veloso e dos seus amigos e companheiros marinheiros e em Luís Vaz de Camões a escrever todas as aventuras que viveram até chegarem a Calecute, no berbere que encontraram aí e que lhes serviu de intérprete, chamava-se Monçaide e sabia onde ficava Portugal ... de qualquer forma Sophia tem várias questões para as quais não encontra facilmente resposta.

Para ajudar Sophia na leitura lembramos que tal como Camões, Vasco Graça Moura, mantém a divisão do poema em dez Cantos, cada um dos quais com estrofes de oito versos decassílabos, a última sílaba acentuada é a décima, a rima é cruzada nos primeiros seis versos e nos dois versos finais emparelhada. A numeração que apresentamos corresponde às estrofes do texto de Vasco Graça Moura.

As dúvidas e questões de Sophia são as seguintes:

- Porque diz o poeta, canto primeiro, estrofe 9 e 10, que dará ao Rei, D. Sebastião, não fantasia mas Egas Moniz, Fuas Roupinho, os Doze de Inglaterra e o Gama que no mar venceu Neptuno?

- Como se justifica, canto segundo estrofe 4, a ida a terra de dois condenados como emissários de Vasco da Gama?

- Que preocupação demonstra Vasco da Gama, canto segundo estrofe 26, na mensagem que envia ao rei de Melinde?

- Podemos afirmar que o canto terceiro representa, em bilhete de identidade colectivo, os portugueses no século XVI? Hoje que alterações farias a esta descrição?

- Qual o significado da afirmação de Vasco da Gama, canto quinto, estrofe 15, “Onde estávamos já ninguém podia, sem a ajuda de novos instrumentos, dizer com segurança, e não dizia.”


- O que sentimos diante de coisas que não conhecemos nem compreendemos?

- Caracteriza o “ousado aventureiro” referido no canto quinto, estrofes 18 e 19, como se chamava e que características possuía?

- Quem categorizam os adjectivos “pequenos” e “grandes” no último verso da estrofe 41, canto quinto?

- Tendo deixado o porto de Melinde os marinheiros sentiam-se mais tranquilos, porquê?

- Existe alguma relação entre essa sensação de segurança e o reaparecimento da personagem Fernão Veloso, canto sexto, estrofe 15, na narração?

- O que significa ter medo?
- O medo pode ter um rosto?

- Que rosto tem o medo dos marinheiros ao longo da viagem até à Índia no século XVI?

- Identifica e caracteriza a personagem que em Calecute, cantos sétimo e nono, serve de intérprete entre os portugueses e as autoridades da cidade.

- A Índia era, para os europeus, parte do Mundo Novo no século XVI?

- Porque está o poeta tão desalentado no final do canto décimo?


Não esqueças presenta as razões das tuas respostas e envia-as para aqui ou aqui