Para os Pais:
A ÁRVORE
A árvore, conto de
Sophia de Mello Breyner Andresen, surgiu, como a autora nos diz, do
seu “primeiro encontro com o Oriente”, leva-nos para uma ilha do
Japão, real ou imaginário, coisa que neste conto, em qualquer outro
conto ou no “agora”, não interessa muito! Pelo conto ficamos a
saber que as ilhas podem ser ou muito grandes ou muito pequenas, que
as árvores podem crescer e tapar as ilhas, que as pessoas têm
dificuldade em resolver problemas, que as soluções para os
problemas nos podem fazer sofrer e …
Lista de livros (alguns incluídos no PNL, ensino básico) a propor para leitura nas
próximas semanas:
segunda, 8 de junho -
“Os Piratas” , Manuel António Pina
segunda 15 de junho -
“Como se faz Cor-de-laranja”, António Torrado
segunda 22 de junho -
“A Ilíada”, Homero, adaptado em prosa por João de Barros
segunda 29 de junho -
“A Amarguinha”, Tiago Rebelo
segunda 6 de Julho - “A
Odisseia”, Homero, adaptado em prosa por João de Barros
Para as Crianças:
Bem, precisamos da
vossa colaboração, principalmente a Sophia.
Sim, ela tem o amigo
Fhilos e o seu gato Ócio. Mas o Ócio é aquele tipo de gato que
está sempre cheio de opiniões que deixam a Sophia desesperada, ela
bem lhe diz para a deixar em paz porque gato é gato, mas o Ócio
considera-se capaz de conjecturar, então olha com muita atenção
para a Sophia e esta começa a duvidar da sua condição de mero gato
e olha-o como GATO, quer dizer como dúvida ambulante, que é o
sobrenome que lhe dá!
Claro que a Sophia
talvez seja responsável por estas espertezas do Ócio, porque fala
ela com ele?
E é isto que tem
acontecido nos últimos dias, … a Sophia a ter de preparar a
apresentação final de um livro que tivesse lido, a professora de
Português a dizer umas coisas e a miúda, que até sabe umas
coisas, cheia de confusões naquela cabeça … será a madeira da
árvore... será o poema?
Bem que o Fhilos podia
ajudar, só o deixam lá em casa … afinal quando é que cresce e
tem de fazer as mesmas tarefas que ela? Mas a quem tem só sete anos
ainda não pedem uma interpretação do livro, uma interpretação …!
Pronto é este o
problema, afinal que história é esta, a da “Árvore”?
O que diz? Não, não o
que diz quando lemos, mas o que quer dizer?
Tanta conversa só
porque uma árvore cresceu?
Fala de discussão de
reuniões, mas será que precisamos mesmo de nos reunir para resolver
problemas?
Porque é que temos de
fazer as coisas combinando? Não podemos resolver ouvindo só uma
pessoa?
E porque foi importante
distribuir a madeira por todas as casas da ilha?
Mas o que deixa a
Sophia perturbada é quando a mãe lhe fala da “alma” da árvore,
o que querem os adultos dizer quando falam da alma das coisas?
Vozes que cantam dentro
das guitarras, nas do Japão e nas de Lisboa?
A memória pode ser um
poema?
Os poemas juntam as
pessoas?
Por favor, os que já
leram o poema podem dar uma ajuda à Sophia? Comentem ou enviem uma
mensagem privada
para aqui.
Os que ainda não leram
… têm de ler, só depois podem ajudar.